quarta-feira, 23 de maio de 2012

O DIREITO DE SER DIFERENTE, SENDO DIFERENTE NA ESCOLA

“As propostas educacionais
que visam à inclusão habitualmente
se apóiam em dimensões éticas conservadoras.
Elas se sustentam e se
expressam pela tolerância e pelo respeito
ao outro, sentimentos que precisamos
analisar com muito cuidado,
para entender o que podem esconder
nas suas entranhas”. (Maria Teresa Eglér Mantoan)

Com essa citação da autora entendemos que a inclusão, baseada no título do texto “O direito de ser diferente, sendo diferente na escola”, é bastante  amplo em todos os aspectos, ao qual não se refere somente as pessoas portadoras de necessidades especiais, mas também se estende  a outros tipos de necessidades de inclusão; como por exemplo: O aluno que tem dificuldade de concentração na aula, assim como  dificuldade de aprendizado, isso não significa que este aluno não deva ter uma atenção toda especial, ao contrário,entendemos que o mesmo também é portador de uma necessidade especial, não física, mas mental, neste caso é o imperativo.
Um dos grandes problemas que entendemos pelas entrelinhas do texto da autora ao qual ela  se refere como: “direito de ser diferente, sendo diferente na escola”, neste caso citamos o bullyng que é sofrido por muitos alunos no dia-a-dia, ou seja, o preconceito, fato que tem prejudicado muitos alunos e tem atrapalhado o aprendizado dos mesmos.
Cada pessoa seja ela portadora de necessidades especiais, cadeirante ou não, diferenciação de gênero (homossexual, seja; masculino ou feminino) tem o direito de ser feliz com a sua diferença, principalmente na escola, esse direito tem que ser respeitado pelos colegas, professores e demais servidores da escola.
É na escola que aprendemos a conviver com as diferenças, a partir deste entendimento que contribuímos para a construção e formamos da opinião da sociedade como um todos.


Carlos Mágno R. Rabelo
Roselir da Conceição Linhares
Fabrícia Loch  Santos

domingo, 1 de abril de 2012

EDUCAR PARA E PELA CIDADANIA DESDE A INFÂNCIA


              O texto discorre sobre relatos das autoras, Ângela Antunes, Julia Tomchinsky e Francisca Pini, dento do artigo a um relato sobre Educação Cidadã e Educação Integral, a autoras iniciam seu artigo com uma fala instigante no que se refere aos temas citados," O conhecimento se esvazia de sentido dentro do ponto de vista da democracia", concordo com o relato hoje pra formarmos cidadãos democráticos temos que nos unirmos e colar em pratica a politica  da justiça social e bem estar a todos e a todas, em fim, a educação está contribuindo muito através das politicas educacionais voltada aos cidadãos com olhar de reformular a vivem de grupo dos seres humanos, tornando-os assim pessoas mais sensatas e coerentes em seus atos.
                 sabemos que para nos educadores o ponto de transformação se dá na escola através das crianças das séries iniciais e fundamental de 8 e 9 nos, são elas que iram discerminar dentro da sociedade esta nova politica de trabalho em grupo e colocando os desafios que serão revisto dentro da sociedade. termino com uma citação de BORDENAVE, apude, Editora Brasiliense 1995. " Fazer parte" é diferente de " Tomar parte".  

quarta-feira, 14 de março de 2012


 À

Senhora Fabrícia Santos



                Senhora;



                Comunicamos que seu filho Pedro Santos apresenta dificuldades de aprendizagem na escola, como profissional da educação levo ao seu conhecimento tal fato, para que juntos busquemos soluções.

                Pedro é um aluno que tem dificuldades de relacionamento com seus colegas de turma, apresenta um quadro de muita sonolência em sala de aula, não faz os exercícios e nem apresenta as tarefas que são passadas para fazer em casa, fato que nos leva a preocupação,  que nos faz acreditar que o aluno não tem o acompanhamento devido dos pais.

Essa ausência pode ser o fator causador de tal dificuldades apresentadas pelo aluno,  a participação ativa dos pais na vida escolar do aluno é de suma importância no incentivo ao aprendizado do mesmo.

                Como orientador pedagógico, depois de ouvido o psicopedagogo da escola entendemos a gravidade do quadro que pode vir a se agrava no futuro se juntos não buscarmos uma solução para ajudar o aluno, seja ela, psicológica ou terapêutica.

                Diante deste quadro pedagógico pelo qual passa o aluno Pedro é que pedimos sua presença na escola para tratar do assunto.





                                                                              Altamira – Pá, 14 de março de 2012





                                                                                     Cordialmente



Roselir Braga da Silva

Professora do 2º ano

Pedagoga

A Ilmª Senhora

Izabel Pereira da Silva

Psicopedagoga da Escola Metodista





                                               Senhora;

Comunicamos que Pedro Santos, 07 anos, aluno do  2º ano desta  Instituição Escolar, sala 212- turma 301 apresenta um quadro de dificuldade de aprendizagem, fato que tem  me preocupado devido a falta de vontade do aluno em aprender.

O quadro apresentado pelo aluno é bastante visível e preocupante, tem nos chamado a atenção para buscar soluções que possam ajudar este aluno a sair deste quadro critico que se encontra.

Como educador é nosso papel ajudá-lo da melhor forma possível. Por isso, resolvi lhe encaminhar esta carta para juntos estudarmos o caso e buscar soluções viáveis a situação do Pedro.

Caso esta ajuda não chegue a tempo, podemos prejudicar o aluno e comprometer sua aprendizagem e seu futuro escolar, esse não é nosso papel como educadores.

Apelo para a sua sensibilidade pedagógica e fico no  aguardo da sua atenção.



                                                                   Altamira – Pa, 14 de março de 2012



                                                              Atenciosamente

                               

                                                          Roseli Braga da Silva

                                                         Professora  do 2º ano

                                                                   Pedagoga

Conforme citação de (FREIRE, p.47) quando se refere à possibilidade do homem se reinventar a si e a sociedade, entendemos que a falta de aplicação correta das políticas públicas em educação, em especial na educação infantil, são fatores que levam ao profissional a utilizar os meios que a ele estão disponíveis, assim como criá-los dentro do seu próprio contexto.

Partindo desta visão, o profissional em educação retira valores para qualificar o presente com a finalidade de valorização das vidas as quais está sob sua responsabilidade em formar cidadãos com o mínimo de censo critico na comunidade possibilitando a transformação social.

Pólo Altamira

Turma Pedagogia 5º Período

Alunos - Carlos Mágno Rodrigues Rabelo

Sidney Siqueira Santos e

Rozelir da Conceição Linhares

CLASSES MULTISERIADAS


Escola Ativa chega na zona rural
Classes Multseriadas são classes onde alunos de níveis diferentes estudam juntos na mesma sala, o professor atende simultaneamente várias séries, essa é uma característica da educação rural. As classes multseriadas quase sempre foram consideradas como ensino de segunda categoria, no entanto, está havendo uma mudança significativa na forma de conduzi-las – a mudança de estratégia em algumas ações.
Atualmente saber trabalhar com alunos de níveis simultaneamente é possuir  o dom da criatividade, possibilitando  à criança a despertar o interesse pela escola, geralmente esta realidade está voltada para as escolas do campo, onde detém-se uma faixa etária de alunos inferior a da zona Urbana. Tenho certeza que, a maioria das pessoas imagina que as classes multseriadas são aquelas onde há alunos com diferentes níveis de capacidade ou de aprendizagem, mas há vários outros tipos. Há classes com diferenças de sexo, idade, língua materna, de carga cultural, de pensamento e de política atrelados à realidade de seu cotidiano.
Classes multiseriada uma realidade da zona rural
De acordo com alguns especialistas em educação, há várias formas e estratégias que podem ser utilizadas pelos professores no intuito de melhor as praticas educativas, Isso aconteceu porque as classes multseriadas são heterogêneas e exigem práticas que atendam os alunos com diferentes características. Introduziu-se também a aprendizagem cooperativa e as estratégias de ensino, onde passaram a ser personalizada de acordo a realidade, BARROS, diz que o trabalho em integrado Uma delas é fazer um planejamento específico para cada série. Nesse modelo, o professor trabalha como se a sala estivesse dividida por divisórias, fazendo com que cada aluno trabalhe separadamente. BARROS, ainda saliente que as turmas multseriadas são mais numerosas no campo porque, em geral, as comunidades rurais não apresentam matrículas suficientes para formar uma turma para cada série.
Concluindo, para obter bons resultados com classes multseriadas é imprescindível superar os pontos fracos e praticar ativamente os pontos positivos. Por Sidney Siqueira.


A música também está presente na sala de aula

A falta de conforto na sala de aula obriga o professor a sair da    sala e usar o espaço externo mais ventilado

Professor interagindo com alunos


atividades extra classe

terça-feira, 13 de março de 2012

A REALIDADE DAS ESCOLAS PÚBLICAS NA ZONA RURAL


A realidade na  zona urbana é bem diferenciada da zona rural, este é o exemplo de uma escola urbana
A educação; seja ela infantil, ensino fundamental ou médio é tratada com descaso pelos gestores do setor, a falta de investimentos é a prova desta mazela que reflete em sua nítida adversidade, muito fácil de ser notada, principalmente quando nos referimos à zona rural, partindo do princípio da sua estrutura física, transporte, alimentação escolar e a qualificação do trabalhador em educação.
Investir na qualidade do ensino está longe da realidade política do interior, principalmente daqueles fazem a política partidária do toma lá da cá, porque não dizermos, deste país, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Embora o governo federal disponibilize recursos através do FUNDEB/MEC (Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação Básica) que se estende desde a educação infantil até ao ensino fundamental, hoje ao 9º ano, recursos esses que dão condições mínimas necessárias para investir na estrutura física dos estabelecimentos de ensino, na qualificação do trabalhador em educação e ofertar melhorias no transporte e oferecer uma merenda escolar de qualidade, mas, fato, é que tudo isso está bem longe da nossa realidade.
Na zona rural em sua maioria aprender é submeter-se a humilhação de estudar  em uma escola igual a essa. Parece mentira, mas esta é uma escola na zona rural
Caso os recursos oriundos da arrecadação tributária fossem aplicados corretamente ao seu fim, a educação brasileira seria hoje de 1º mundo. De acordo com o MEC as escolas da zona rural ainda atendem crianças no ensino de 8 e 9 anos do ensino fundamental o que reflete nas séries multiseriadas, um verdadeiro prejuízo escolar para o aluno e para o professor que dadas as condições de trabalho não tem a menor possibilidade de ofertar um ensino realmente de qualidade. É a velha história! “Eu faço que ensino e você faz que aprende”.
Os poucos investimentos são direcionados mais para os grandes municípios, aqueles que chamamos de pólos, e nas grandes capitais, onde as salas de aulas das escolas públicas em sua maioria possuem centrais de ar. Enquanto que as escolas das zonas rurais possuem uma realidade totalmente diferente, adversas das acima citadas, são poucas as escola com boas estruturas físicas em alvenaria, sua maioria são construídas de madeira cobertas com telhas de brasilits e palhas, ou até mesmo, possuem apenas uma cobertura de palha e suas parede abertas, como é o caso dessa escola que ilustramos neste material. Esta infelizmente é a realidade na zona rural.
Km são percorridos pelos alunos nas carrocerias dos caminhões de pau-de-arara, com o desconforto dos acentos de madeiras sem estofados, cansados, chegam na escola, mesmo assim com ânimos de estudar, mas há aqueles que andam quilômetros e quilometro de pé para chegar na escola pela falta do transporte escolar.
Quanto a merenda escolar é outra adversidade, o que está totalmente fora do que foi proposto pelo governo federal quando municipalizou a merenda escolar. A zona urbana sempre é privilegiada recebe os melhores produtos e tudo bem fresquinhos, como frango, carne, peixe, feijão dentre outros produtos, enquanto que a zona rural os alunos são obrigado a comer charque com feijão, sopa de feijão com carne e produtos enlatados. Esta é a adversidade do ensino público no Brasil e principalmente refletida em nossa região. Por Mágno Rabelo.
Classe multiseriada, o atarso no ensino e na aprendizagem

Aprendendo Educação fisica brincando

Atvidade de educação fisica

A merenda escolar na mairoia das vezes é levada pelo prórpio aluno

Este é o verdadeiro contraste  da realidade com a prática


Transporte escolar, poucos tem acesso a esse benefício na zona rural

Adversidade da escola pública na zona rural

Esta é a triste realidade de uma sala de aula

Escola em Alvenaria construida em agrovila na zona rural com mais de 300 habitantes